Al-Mutamid passeava-se com o seu amigo e poeta Ibn Ammar pelas frondosas margens do rio Arade, junto a Silves. Era habitual, entre ambos, o ritual do jogo de improvisar versos. De repente levantou-se uma brisa que fez encrespar as águas. Isso serviu de mote a Al-Mutamid que versejou:
" O vento faz da água uma loriga"
Mas Ibn Ammar demorou a improvisar um verso complementar.
É então que do meio do juncal que bordejava as margens surge uma voz suave e feminina a responder ao jogo:
"Que cota de malha seria se gelasse"
Era a voz de uma talentosa escrava que de imediato mereceu a atenção do príncipe Al-Mutamid. Mais tarde a escrava viria a ser a sua esposa favorita.
Este episódio também é referido como acontecido nas margens do Guadalquivir, em Sevilha, mas a cronologia de outros dados históricos confirmam o Arade como palco deste amor eterno entre o rei-poeta e a escrava.
" O vento faz da água uma loriga"
Mas Ibn Ammar demorou a improvisar um verso complementar.
É então que do meio do juncal que bordejava as margens surge uma voz suave e feminina a responder ao jogo:
"Que cota de malha seria se gelasse"
Era a voz de uma talentosa escrava que de imediato mereceu a atenção do príncipe Al-Mutamid. Mais tarde a escrava viria a ser a sua esposa favorita.
Este episódio também é referido como acontecido nas margens do Guadalquivir, em Sevilha, mas a cronologia de outros dados históricos confirmam o Arade como palco deste amor eterno entre o rei-poeta e a escrava.
Sem comentários:
Enviar um comentário